Ontem resolvi organizar meu acervo musical. Do lado esquerdo, um armário recheado de obras jazzísticas, todos trancafiados, catalogados e subdivididos por instrumentos. Entre os trompetistas: Dizzy Gillespie, Chet Baker, Miles Davis, Wynton Marsalis, Arturo Sandoval, Claudio Roditi, Lee Morgan e muitos outros; no compartimento dos saxofonistas, destacam-se, Charlie Parker, John Coltrane, Michael Brecker, Victor Assis Brasil, Paquito D’rivera, Joe Lovano, Sonny Rollins e uma outra leva de grandes músicos; dentre os guitarristas, Django Reinhardt, Wes Montgomery, Joe Pass, Barney Kessel, Kenny Burrell, Pat Martino, Pat Metheny, Mike Stern, Toninho Horta, Ricardo Silveira, Hélio Delmiro, Lee Ritenour e tantos mais que arrombavam minhas retinas; na área dos baixistas, dando o ar de sua graça, Charles Mingus, Jaco Pastorius, Richard Bona, Gary Willis, Stanley Clarke, Ney Conceição, Arthur Maia etc; empunhando as baquetas, Buddy Rich, Max Roach, Art Blakey, Dennis Chambers
abstrações, devaneios, vestígios de som, respingos de arte, fé e vida que vazam pelas frestas da alma