Nos dias 20 e 21 de julho deste ano, os pequis de Goiás fundiram-se ao baião de dois nordestino, ornamentando o palco onde se realizou a 10ª Festa da Família Lacerda. Goiânia, Campo Grande, Cuiabá, Brasília, Campinas, Pedro Gomes, Sonora, Rondônia e até os Estados Unidos despejaram 149 adultos e 10 crianças no evento memorável. A festa iniciou-se com a presença de 28 tripulantes da TAM, dentre eles a companhia inesquecível de minha mãe. A parentela se esparramou pelos assentos do avião. As pilhérias não obedeciam ao uso do cinto de segurança e vez ou outra escapavam pelos corredores. Ao desembarcarem no aeroporto Santa Genoveva, o motorista que iria levá-los para a sede do furdunço nem precisou das placas de identificação, pois de longe os cabelos brancos e a zoada já denunciavam os passageiros. A receptividade calorosa dos demais entes queridos já proporcionava uma chegada ao verdadeiro habitat. Foi só abandonar as malas nos dormitórios e cair na folia. Era como se
abstrações, devaneios, vestígios de som, respingos de arte, fé e vida que vazam pelas frestas da alma